quinta-feira, 14 de junho de 2012

Os portugueses são o povo ou nação com origem em Portugal, na Península Ibérica ou ilhas (Açores e Madeira), no sudoeste da Europa. O português é a sua língua, e o catolicismo a religião nominalmente predominante.
Geneticamente, os dados apontam para uma fraca diferenciação interna dos portugueses, cuja base é essencialmente continental europeia de origem paleolítica. A base genética da população do território português mantém-se aproximadamente a mesma nos últimos quarenta milénios, apesar da presença de inúmeros povos no território português que também contribuíram para o património genético dos seus habitantes.
Culturalmente, as presenças romana, germânica e moura foram muito significativas, tal como foram decisivas a vizinhança e as relações com os restantes países europeus e as relações coloniais com África, o Brasil e o Índico a partir dos sécs. XV e XVI (ver Cultura de Portugal).
No período moderno, os processos migratórios mais relevantes em Portugal deram-se nas últimas três décadas do século XX e até ao presente, com a notável excepção da entrada de grupos ciganos ainda no século XV. Após 1974, o país torna-se um receptor significativo de populações migrantes, quer como resultado directo ou indirecto da descolonização de África, quer como resultado da participação de Portugal na União Europeia. Portugal tem vindo a receber em número crescente populações migrantes oriundas do Brasil, África (com maior relevância das ex-colónias), Ucrânia (e países do Leste Europeu em geral), além de uma multiplicidade demograficamente menos significativa de outras origens, entre as quais avoluma a chinesa.
Portugal foi tradicionalmente uma terra de emigração, desde o período da expansão imperial e colonial, passando, por exemplo, pela emigração económica para o Brasil no século XIX e pela emigração económica, a partir de 1960, para alguns países da Europa Ocidental. Além dos cerca de dez milhões de portugueses residentes em Portugal, estima-se existirem cerca de cinco milhões mais espalhados pelo mundo (incluindo os luso-descendentes recentes) num total de cerca de quinze milhões de portugueses.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

                     Animais da Mata Atlântica                                 

A Mata Atlântica é o habitat de uma enorme variedade de espécies de animais. A sua grande diversidade ambiental e a extensão do território contribuem para o seu alto grau de endemismo.

O mico-leão-dourado, por exemplo, vive apenas em uma área específica da Mata Atlântica, situada no estado do Rio de Janeiro; o macaco-prego-de-peito-amarelo é restrito ao sul do estado da Bahia; o mutum-do-nordeste só parece em Alagoas. Mas há também espécies que aparecem em toda a área coberta pela Mata Atlântica, como a onça pintada e a suçuarana.

No entanto, toda essa biodiversidade está em risco. São muitas espécies que estão ameaçadas. A diminuição do habitat, muito freqüente na região, tem como conseqüência a diminuição da população. Assim, os cruzamentos passam a acontecer entre parentes muito próximos. Isso enfraquece os indivíduos e inviabiliza que essas populações recuperem o nível normal, ou seja, que pelo menos mantenham o número de seus membros constante.

Por mais de cem anos, nenhuma nova espécie de ave foi encontrada na Mata Atlântica, o que explica a importância dos últimos achados. Alguns dos animais descobertos recentemente ainda nem têm o nome popular, são espécies muito novas.


Mico-Leão-de-cara-preta
Descoberto em 1990, na ilha de Superagüi, litoral do Paraná.
   

Acrobatornis Fonsecai
Ave encontrada em 1996, na mata da região cacaueira do sul da Bahia.
   

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

                                             Experimento
Os refrigerantes, de uma forma geral, são feitos de água, açúcar, conservantes e fórmula química do sabor – que costuma ser um segredo e varia de bebida para bebida. Ah, e também tem um gás, o gás carbônico (CO2), que é a chave de todo o processo.
Primeiro de tudo, o gás sempre fica na superfície do líquido por causa da diferença de densidade gás-líquido. Na fábrica da Coca Cola (não, ela não fica no Pólo Norte) esse gás foi bombeado a alta pressão com o objetivo de aumentar a solubilidade do gás no líquido. A Coca Cola é, então, uma solução supersaturada de gás carbônico.
http://img.qj.net/uploads/articles_module/66255/co2h2op_qjpreviewth.gifAs moléculas de água na superfície se atraem fortemente, formando o que se chama de tensão superficial. Essas forças fazem com que as moléculas de gás carbônico fiquem cercadas de inúmeras moléculas de água, impedindo, assim, a formação de bolhas de gás dentro do líquido. A reação que ocorre é a seguinte:
CO2(g)   +   H2O(l)   <=>   H2CO3(l)    (∆H < 0)
Quando jogamos um Mentos na garrafa de Coca-Cola, a gelatina e a goma arábica da bala se dissolvem, quebrando a tensão superficial (dissipam energia para o sistema). O esquema do desenho é quebrado e as bolhas começam a se formar.
O Mentos, por sua vez, é uma bala extremamente porosa com milhares de buraquinhos na sua superfície – lugares ideias para as bolhas de gás carbônico se formarem. A bala quando cai na água, vai direto para o fundo, liberando mais e mais gás do refrigerante.
O gás é liberado em alta pressão, em milhares de bolhas e sem resistência por parte do líquido. Aí já sabe…

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

                               Preciclar

É muito simples!É pensar antes de comprar, pois 40% do que nós compramos é lixo,são embalagens que, quase sempre, não nos servem para nada, que vão direto para o lixo aumentar os nossos restos imortais no planeta.Poderia ser diferente?Tudo sempre pode ser melhor.Pense no resíduo da sua compra antes de comprar. Às vezes um produto um pouco mais caro tem uma embalagem aproveitável para outros fins.
Estes são os 3 R's:Reduzir, Reutilizar e Reciclar.Reduzir o desperdício,Reutilizar sempre que for possível antes de jogar fora e Reciclar, ou melhor: separar para a reciclagem, pois, na verdade, o indivíduo não recicla (a não ser os artesãos de papel reciclado).O termo reciclagem, tecnicamente falando, não corresponde ao uso que fazemos dessa palavra pois reciclar é transformar algo usado, em algo igual, só que novo.Por exemplo, uma lata de alumínio, pós-consumo, é transformada, através de processo industrial, em uma lata nova.
Quando transformamos uma coisa em outra coisa, isso é reutilização.O que nós, como indivíduos, podemos fazer, é praticar os dois primeiros R's: reduzir e reutilizar.Quanto à reciclagem, o que nós devemos fazer é separar o lixo que produzimos e pesquisar as alternativas de destinação, ecologicamente corretas, mais próximas.Pode ser uma cooperativa de catadores ou até uma instituição filantrópica que receba material reciclável para acumular e comercializar.O importante é pensarmos sobre os 3 R's procurando evitar o desperdício, reutilizar sempre que possível e, antes de mais nada,preciclar!
Ou seja: Pensar antes de comprar.Pensar no resíduo que será gerado.Evite embalagens plásticas: elas só poderão ser transformadas em produtos plásticos reciclados. O vidro é totalmente reciclável e muito mais útil em termos de reutilização da embalagem.Preciclar é pensar que a história das coisas não acaba quando as jogamos no lixo. Tampouco acaba a nossa responsabilidade.
     

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

                              Solo                                        
Constituído essencialmente por matéria mineral e orgânica (fração sólida), água (fração líquida) e ar (fração gasosa) o solo é, por este motivo, considerado um sistema trifásico. As proporções de cada constituinte variam, principalmente, de acordo com a natureza deste.

A matéria orgânica do solo é constituída por restos de plantas e outros organismos, em estado mais ou menos avançado de decomposição, acumulando principalmente na superfície. A água e o ar do solo ocupam os espaços existentes entre as partículas terrosas e entre agregados de partículas. O ar ocupa os espaços não preenchidos pela água e a quantidade de água é variável em razão da precipitação e irrigação, à textura, estrutura, relevo e teor em matéria orgânica, podendo estar associada a uma grande variedade de substâncias.

O solo é o resultado de mudanças ocorridas nas rochas – denominadas intemperismo. Ações dos ventos, chuvas e organismos vivos (processos físicos, químicos e biológicos) são os responsáveis por este lento processo – calcula-se que cada centímetro do solo se forma em intervalo de tempo de 100 a 400 anos. As condições climáticas existentes são a principal influência das características de cada solo.

A análise do perfil do solo, ou seja: as parcelas horizontais que o constituem desde sua origem até a superfície - local da ação do intemperismo, é um referencial para entendermos a constituição e intemperismos que sofreu. Ao nos referirmos ao perfil do solo, devemos considerar 5 parcelas, denominadas horizontes. Vale ressaltar que nem todo solo possui todos os horizontes bem definidos:

 
                               
                           Camada de ozônio                                                  


Proteja-se do sol.
O Sol é uma dádiva que nos ilumina todas as manhãs trazendo calor e energia, mas esse astro também emite energia fora da faixa que denominamos luz visível, ou seja, não é percebida por nossos olhos. A faixa acima da luz visível é denominada infravermelha e a faixa abaixo dela é a ultravioleta.

As irradiações com comprimentos de ondas menores contêm mais energia concentrada, sendo, portanto, muito mais fortes, essas irradiações correspondem aos raios ultravioleta que são prejudiciais à nossa saúde.

Mas a natureza em sua perfeição protege o planeta Terra com um escudo contra a irradiação ultravioleta, ou melhor, protegia. A camada de ozônio é responsável por absorver grande parte da irradiação prejudicial antes que essa chegue ao solo, mas infelizmente a camada está sendo destruída por poluentes como os CFC’s (clorofluorcarbonetos).

Os raios ultravioleta (UV-B), com comprimento de onda entre 290 a 320 nanômetros, são mais nocivos ao homem, são denominados de radiação biologicamente ativa. A maior parte dessa radiação é absorvida pela camada de ozônio, mas uma pequena porção que chega à superfície já é suficiente para causar danos à saúde humana.

Se uma pessoa se expuser à radiação UV-B por períodos mais prolongados, poderá notar o aparecimento de queimaduras solares na pele que podem ocasionar o câncer de pele. A Agência Norte Americana de Proteção Ambiental estima que 1% de redução da camada de ozônio provoca um aumento de 5% no número de pessoas que contraem câncer de pele. Um estudo realizado no Brasil e nos Estados Unidos mostrou que uma redução de 1% da camada de ozônio provocou o crescimento de 2,5% da incidência de melanomas.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

                                       Aquecimento Global 

O degelo é uma das principais consequências do aquecimento global
O degelo é uma das principais consequências do aquecimento global


O aquecimento global, fenômeno caracterizado pelas alterações climáticas e o aumento da temperatura média do planeta, por fatores naturais ou antrópicos, já tem desencadeado vários desastres ambientais. As consequências do aquecimento global são diversificadas e complexas, podendo gerar danos irreversíveis à humanidade.
Uma das consequências mais notáveis é o degelo. As regiões mais afetadas são o Ártico, a Antártida, a Groelândia e várias cordilheiras. Pesquisas apontam que a camada de gelo do Ártico tornou-se 40% mais fina e sua área sofreu redução de cerca de 15%. A Antártida perdeu mais de 3 mil quilômetros quadrados de extensão. A Groelândia também tem sofrido com o aquecimento global, fato preocupante, visto que seu derretimento pode provocar um aumento no nível dos oceanos de até 7 metros.
O derretimento dessas geleiras gera transtornos ambientais e sociais. Esse fenômeno altera a temperatura dos oceanos, causando um desequilíbrio ambiental e atingindo principalmente as espécies marinhas. A elevação do nível dos oceanos obriga que a população residente em áreas costeiras migre para outras localidades – estima-se que pelo menos 200 milhões de pessoas sejam afetados pelo aumento do nível dos oceanos.
Outras consequências do aquecimento global são a desertificação, alteração do regime das chuvas, intensificação das secas em determinados locais, escassez de água, abundância de chuvas em algumas localidades, tempestades, furacões, inundações, alterações de ecossistemas, redução da biodiversidade, perda de áreas férteis para a agricultura, além da disseminação de doenças como a malária, esquistossomose e febre amarela.
Portanto, o aquecimento global tem consequências extremamente negativas para a vida de todas as espécies do planeta. Sendo assim, são necessárias medidas para amenizar o processo de alteração climática, como, por exemplo, a redução da emissão de gases responsáveis pela intensificação do efeito estufa, garantindo, assim, uma relação harmoniosa entre homem e natureza.